Independência da Bahia é tema do Minuto da Democracia com Fátima Nunes e Antônio Carregosa

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“Com tiranos não combinam brasileiros corações”. Foi com este trecho do Hino da Bahia que o convidado do Minuto da Democracia desta segunda-feira (29), o historiador Antônio Carregosa, relembrou a história de resistência e luta do povo baiano, durante bate papo com a Deputada Fátima Nunes. A parlamentar foi a apresentadora do programa desta semana, que teve como tema a Independência da Bahia, comemorada na próxima quinta-feira, no dia 2 de Julho. Com a pandemia do novo coronavírus, o esperado desfile cívico que reúne populares ao longo do trajeto foi suspenso.

 

Autor do livro “Entre Padres e Coronéis”, que retrata a história do coronelismo e das disputas de poder pelas antigas oligarquias determinantes na formação do município de Paripiranga, sua terra natal, o sociólogo e pesquisador, Antônio Carregosa, ressaltou a importância do 2 de Julho para a Bahia. “Quando a gente lembra e olha para a história da Bahia, nos enchemos de esperança porque o nosso povo é resiliente, lutador e sinônimo de resistência. O baiano e o brasileiro em geral, nas suas várias regiões, lutaram contra a opressão e contra a tirania. Os portugueses não saíram daqui porque quiseram”, lembra ele.

Antônio Carregosa contou ainda que os baianos foram os grandes heróis da independência do Brasil. “Tivemos o 7 de Setembro de 1822 com a proclamação da Independência, mas nesse período os portugueses já estavam aquartelados em Salvador, e o povo baiano foi um povo bravo e corajoso que colocou os portugueses para correr. Somente quando conquistamos essa grandiosa vitória sobre os portugueses, em 2 de Julho de 1823, foi que nós consolidamos a nossa independência. A Bahia decidiu o futuro do Brasil”, afirmou.

Ao recordar a comemoração cívica que acontece na capital baiana todos os anos, o historiador propôs a criação de um projeto de lei que inclua nas escolas baianas a comemoração do 2 de Julho, ensinando aos alunos o que representa a data e sobre as duas heroínas baianas que entraram para a história como símbolos da resistência na luta pela independência.

“É muito importante que todos tenham conhecimento das duas grandes mulheres que marcaram o 2 de Julho na Bahia. A heroína sertaneja Maria Quitéria, natural de Feira de Santana, que mesmo sem poder se alistar no Exército, conseguiu e lutou bravamente. E a noviça Joana Angélica, mártir da revolução na Bahia e do 2 de Julho, quando perdeu a vida na invasão do Convento da Lapa”, destacou Antônio Carregosa.

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Assista ao Minuto da Democracia desta semana na íntegra: https://bit.ly/2D0uVJP