A política desrespeitosa e de destruição do Governo Bolsonaro com os povos indígenas promove agora mais um retrocesso. Em projeto que trata de medidas para prevenção da Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro vetou a obrigação do Estado em garantir o fornecimento de água potável e materiais de higiene para as aldeias, e a garantia de leitos hospitalares aos índios.
O líder do PT na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelino Galo, classificou a ação como truculenta e genocida, e responsabilizou o presidente pelas mortes por Covid-19 entre os indígenas. Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz mostra que 48% de mortes pelo novo coronavírus em pacientes internados estão entre os índios. É a maior taxa de mortalidade do país – superando as populações parda (40%), negra (36%), amarela (34%) e branca (28%).
“Ao negar o acesso a água para os povos indígenas, uma vez que a água tem papel fundamental na prevenção do vírus, Bolsonaro segue cumprindo a sua promessa de dizimar os nossos índios”, rechaçou Marcelino Galo.
Ascom PT na Alba
