Líder do Partido dos Trabalhadores na Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado estadual Joseildo Ramos falou, na manhã desta segunda-feira (26), sobre o mandado de busca e apreensão executado pela Polícia Federal, através da operação Cartão Vermelho, na casa do ex-governador e atual secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Jaques Wagner (PT). “Estamos às vésperas de uma das eleições mais difíceis que já vimos em nosso país. Além de pré-candidato a uma vaga no Senado, há especulações e rumores de uma eventual indicação do seu nome para a chapa nacional como sucessor de Lula. É claro que isso é um espetáculo calculado para eliminá-lo do processo antes mesmo que ele se inicie. Do jeito que anda a justiça, temo pelo momento em que se filiar ao PT vai virar crime previsto no código penal”, ironizou. No dia 21 deste mês, outro processo que acusava o secretário de favorecer as empreiteiras OAS e Odebrecht durante a construção da Arena Fonte Nova em troca de financiamento eleitoral, desta vez conduzido pelo Tribunal Regional Eleitoral, foi arquivado. “Está lá, escrito na decisão, que o único indício era uma denúncia, um depoimento de um corréu. Não foram encontradas provas, não ocorreu crime e as acusações não passaram de conjecturas sem relação com a realidade. Vivemos tempos difíceis de utilização da justiça para espetáculos com desdobramentos políticos”, disse.