Marcelino Galo defende reconhecimento de colônias de pescadores como patrimônio cultura

O reconhecimento da importância cultural das colônias de pescadores para a Bahia ganha destaque através de um projeto de lei apresentado na Assembleia Legislativa. Proposto pelo deputado Marcelino Galo (PT), o projeto visa oficializar as colônias de pescadores como Patrimônio Cultural Imaterial da Bahia.

Ao justificar a medida, Galo destacou o papel histórico das colônias de pescadores desde a sua origem, remontando a 1945, período de redemocratização do país. “Essas organizações surgiram como entidades sindicais de primeiro grau, em um contexto de intensa mobilização do movimento operário e sindical. O reconhecimento das colônias como patrimônio cultural é visto como uma forma de valorizar não apenas o trabalho dos pescadores, mas também a sua cultura e tradições”, afirmou ele.

Segundo Galo, ao longo dos anos, as colônias de pescadores se tornaram centros de atividades culturais e sociais em diversas comunidades da Bahia. “A Festa de Iemanjá, por exemplo, é destacada como uma das manifestações mais significativas, reunindo adeptos do candomblé, turistas e pescadores para homenagear a mãe d’água e celebrar a cultura baiana”, exemplificou ele.

O deputado petista ressaltou a importância de avançar na organização dos trabalhadores da pesca, reconhecendo suas contribuições não apenas para a economia, mas também para a identidade cultural do estado. Além disso, a proposta busca fortalecer os laços culturais e econômicos dos pescadores com a terra e sua cultura, garantindo o devido reconhecimento e proteção às suas tradições.

Agência ALBA

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