No Dia Mundial de Luta pela Reforma Agrária (17), o deputado estadual Rosemberg Pinto relembra a disputa de terras em Itapetinga, no sudoeste baiano, considerada por ele como um ato criminoso e que vitimou a indígena Nega Pataxó. “Precisamos combater os usurpadores das terras, que são de todos os brasileiros, e mandar um recado para a Justiça brasileira. O que vimos lá foi uma chacina e casos como esse não podem ficar na gaveta das instituições, é preciso combater a impunidade a essas pessoas que fazem essas atrocidades com os movimentos sociais, no uso da força e da bala”, defende. “Hoje, era para estarmos comemorando, mas ainda reivindicamos terras para produzirmos alimentos para a sociedade”, lamenta.
O parlamentar se posicionou durante Sessão Especial, promovida pela deputada Fátima Nunes, que lembrou massacre de Eldorado dos Carajás e reuniu integrantes dos movimentos de luta pela terra, a exemplo do MST. “Não venho aqui para fazer uma saudação, mas para receber vocês e para dizer que é um orgulho tê-los aqui nessa Casa. Foi nesse plenário, que travamos importantes embates que evitaram, a exemplo, a criminalização ao MST por ruralistas e a cassação do deputado Valmir Assunção, na famosa CPI do Congresso Nacional, que precisou da mobilização e resistência dos parlamentares e das manifestações do Movimento”, declara Rosemberg.