Neusa quer garantir gestantes no grupo prioritário da vacinação contra Covid-19

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Garantir mais segurança à vida das mulheres. Esse é o objetivo da indicação encaminhada pela deputada Neusa Cadore (PT), com o apoio da Rede de Humanização do Parto da Bahia, ao governador Rui Costa, solicitando a inclusão de gestantes, puérperas e lactantes como grupo prioritário no Plano de Vacinação contra a Covid-19 na Bahia.

Pesquisa realizada pelo Grupo Brasileiro de Estudos de Covid-19 e Gravidez indica que o Brasil é o país onde mais morreram grávidas e puérperas. O estudo publicado no International Journal of Gynecology demonstrou que, entre os meses de fevereiro e junho de 2020, o Brasil registrou 77% dessas ocorrências.

“A mulher em estado gravídico, pela própria necessidade de adaptação fisiológica, tem seu sistema imunológico, significativamente, alterado, podendo a infecção pelo Covid-19, implicar em maior reação inflamatória, e consequentemente, evoluir para quadros mais delicados de saúde que necessite de ventilação mecânica e oxigenação, e até a morte”, alerta a parlamentar.

A medida também foi solicitada pela Defensoria Pública do Estado da Bahia, que fez o pedido à Secretaria Estadual de Saúde e a Secretaria de Saúde de Salvador, assinalando que os estudos internacionais recentes mostram que as vacinas levam as gestantes e lactantes a produzirem anticorpos em semelhança com mulheres não grávidas. Além disso, as pesquisas apontaram que, sem que ocorra transferência do material das vacinas, há transferência de anticorpos para os bebês pela placenta e pelo leite materno, o que reforça a importância da vacinação de lactantes como meio indireto de proteção aos bebês.

Já o Ministério da Saúde começou a orientar a vacinação para esse público, mas ressalva que deve pertencer aos grupos prioritários, especialmente se tiverem alguma comorbidade.

A medida também foi solicitada pela Defensoria Pública do Estado da Bahia, que fez o pedido à Secretaria Estadual de Saúde e a Secretaria de Saúde de Salvador, assinalando que os estudos internacionais recentes mostram que as vacinas levam as gestantes e lactantes a produzirem anticorpos em semelhança com mulheres não grávidas. Além disso, as pesquisas apontaram que, sem que ocorra transferência do material das vacinas, há transferência de anticorpos para os bebês pela placenta e pelo leite materno, o que reforça a importância da vacinação de lactantes como meio indireto de proteção aos bebês.

Já o Ministério da Saúde começou a orientar a vacinação para esse público, mas ressalva que deve pertencer aos grupos prioritários, especialmente se tiverem alguma comorbidade.

Ascom Neusa Cadore