Metrô 2 de Julho: batismo do sistema metroviário de Salvador e Lauro de Freitas é indicado pelo deputado Robinson Almeida

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Metrô 2 de Julho. É com essa nomenclatura que o deputado estadual Robinson Almeida, líder da Federação PT, PC do B, PV na Assembleia Legislativa, sugere que o modal que transporta mais de 80 milhões de pessoas por ano entre Lauro de Freitas e Salvador seja batizado.

A Indicação de número 26749/2023 foi encaminhada ao governador Jerônimo Rodrigues (PT), a quem cabe aceitar ou rejeitar a proposta. A iniciativa acontece no ano do Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia. O parlamentar argumenta que o projeto visa homenagear a data que é símbolo da bravura dos baianos e que consolidou a liberdade brasileira das tropas portuguesas, em 1823, numa guerra que durou 17 meses e ceifou milhares de vidas no território baiano. A batalha decisiva aconteceu justamente no bairro de Pirajá, região em que foi inaugurada, nesse mês de junho, a Estação Campinas, consolidando o metrô metropolitano de Salvador e Lauro de Freitas como o terceiro maior do Brasil, com quase 40 km de extensão. No atendimento per capita, destaca Robinson Almeida, o sistema metroviário baiano é o maior do Brasil.

“Pela grandiosidade, proveito e serventia, o metrô de Salvador e Lauro de Freitas é uma das maiores obras públicas já realizadas na Bahia. E por essa razão merece também uma designação que esteja no patamar de importância que o serviço apresenta aos baianos, lhes conferindo mais mobilidade, mais liberdade e autonomia de tempo no dia a dia. Daí porque sugiro que o metrô metropolitano de Salvador e Lauro de Freitas seja batizado ‘Metrô 2 de Julho’”, afirma Robinson.

“O metrô e o 2 de Julho se cruzam justamente neste momento, quando da recente inauguração da estação Campinas/Pirajá, nas proximidades de Pirajá, Campinas de Pirajá e Alto do Cabrito, onde ocorreram os decisivo embates entre brasileiros e os portugueses em 1823”, recorda Almeida.

Calça longa

Sob a gestão da prefeitura, o metrô era apelidado de calça curta e alcançava apenas 6 km, por isso a alcunha, que chegou a ser motivo de chacota nacional. Em 2013 a administração do modal foi transferida para o governo do estado e, na gestão Jaques Wagner, o metrô cresceu, tornou-se o terceiro em extensão no Brasil e revolucionou a mobilidade urbana na capital.

“Passou a ser o metrô calça longa, referência no Brasil, orgulho dos baianos”, observa Robinson.

O metrô avançou para a BR 324, a avenida Paralela e chegou ao aeroporto, na estrada do coco. Hoje são quase 40 km de cobertura, com mais de 540 milhões de passageiros transportados, no período, pelas duas linhas que conectam os extremos da cidade que consolidou a independência do Brasil.

ASCOM Robinson Almeida